terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tati, A Garota -1973 (Naciona)





SINOPSE:

“Tati, A Garota”, baseado no conto do genial ipanemense Aníbal Machado, é um filme maravilhoso, caso típico de obra que pretendendo narrar uma história simples, linear, forja-se também o retrato de um momento histórico. A classe-média baixa dos subúrbios, que migrava para a zona sul do Rio em busca de oportunidades nos anos 70, é personificada em Manuela (Dina Sfat), costureira que, morando na Penha, resolve viver a aventura de se mudar para uma quitinete em Copacabana, sonhando uma vida melhor para ela e a filha Tati (Daniela Vasconcelos).


O filme é visto a partir de Tati, seus dramas e histeria infantil, sua busca de atenção extrema e espelhamento na figura da mãe, uma mulher bonita e inteligente, mas gasta e sofrida pelos percalços e erros.


A pequena Tati não tem pai, está em um bairro estranho, morando em frente à Praça do Lido, brincando com garotos de classe-média que a vêem com curiosidade extremada. “A Tati não tem pai!”, eles dizem, e ela retruca: “Eu tenho muitos pais!”. Se Manuela usa o resto da sua beleza para se divertir com uma extensa agenda de telefones masculinos, pelo menos possibilita à filha ver em cada um desses homens um possível referencial paterno.




A relação mãe e filha também é complexa, ricamente ilustrada. Manuela às vezes odeia e despreza a filha: gostaria de ser sozinha, livre, poder reinventar a vida sem a obrigação da criança desamparada que precisa dela. Por outro lado, quando Tati cai doente, Manuela fica atônita.

De novo temos em um filme brasileiro a síntese de Copacabana como símbolo do Brasil. 

Texto retirado do Blog Estranho Encontro de Andrea Ormond.

ELENCO:

Dina Sfat, Hugo Carvana, Zezé Macedo

COMENTÁRIO:

Os comentários a respeito do filme foram muito favoráveis, classificando-o como uma obra prima, um trabalho belíssimo e cheio de sensibilidade.

Eu o classifico no máximo como um filme curioso, por ser o primeiro filme de Bruno Barreto que na época tinha 17 anos.

A história apesar de simples, é contada de modo confuso, e algumas coisas não são bem explicadas na trama, deixando alguns buracos no roteiro.

Nem vou comentar sobre qualidade técnica principalmente do áudio, por se tratar de um filme da década de setenta o áudio foi remasterizado e a impressão que dá é que todos os diálogos das crianças (que são muitas) são dublados com uma voz irritante parecendo desenho animado. E os diálogos delas não parecem ser diálogos de criança de seis anos. Muito estranho, soa muito irreal.

Sinceramente não gostei, indico para você com mais de 40 anos que mora no Rio de Janeiro e quer lembrar um pouco os anos 70. 

TRAILER:

Não consegui encontrar o trailer deste filme, encontrei apenas a abertura do filme, vale a pena dar uma espiada.



7 comentários:

  1. EU AMEI ESTE FILME. NÃO IMPORTA AS FALHAS, OS DEFEITOS, ISSO OU AQUILO. A INTENÇÃO É QUE VALE!
    ESTE FILME TRANSMITE E DESPERTA NOSTALGIA, SAUDADES, DESEJO DE VOLTAR SÓ POR UMA HORINHA APENAS... NO TEMPO.

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  2. FILME LINDO! Filme maravilhoso. E Dina Sfat, que linda! No auge da beleza, carreira. Que saudades dela. Eu tinha quatorze anos nessa época. Que linda essa menina a Daniela, que inoscência naquelas crianças. Este filme transmite saudades, nostalgia, e um sentimento do que se foi... a amizade, o sentimento fraterno, e apesar das dificuldades, as pessoas eram mais felizes. Este filme é lindo, gravei e o assisto todos os dias.
    Tânia (São Paulo) Zona Leste.

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  3. assisti e AMEI!! tanto que lembro como um filme poético!

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  4. Achei meio estranho, todo esse elenco sendo dirigido por um garoto de 17/18 anos, numa época sem tanto dinheiro para produções assim, alguém conhece a historia de como ele chegou lá?

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    1. os pais do Bruno são produtores de cinema.Então ele sempre teve contato com esse meio.Na epoca ele pediu dinheiro para a avó para bancar o filme.

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  5. Amei e chorei muito!!! Saudade de algo que perdi...

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  6. Eu achei um bom filme, também estranhei o áudio mas não por ser ruim e sim por ser a voz de alguns dubladores da década de 90, o paulinho por exemplo, parece a voz do denis pimentinha em desenho animado

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