sábado, 31 de dezembro de 2011

Cisne Negro - 2011 (Black Swan)



SINOPSE:

Apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada, Nina (Natalie Portman) se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade desta jovem surge quando o diretor artístico Thomas Leroy (Vicent Cassel) procura por uma dançarina para protagonizar O Lago dos Cisnes. Lily (Mila Kunis) tem toda a aptidão para a sensualidade do Cisne Negro, enquanto Nina se mostra ideal para viver o Cisne Branco, inocente e gracioso. Nesta disputa, Nina passa a conhecer melhor o seu lado sombrio, e este autoconhecimento pode ser destrutivo. Censura 16 anos.

ELENCO:

Natalie Portman (Nina Sayers)
Mila Kunis (Lily)
Winona Rider (Beth MacIntyre)
Vicente Cassel (Thomas Leroy)
Barbara Hershey (Erica)

COMENTÁRIOS:

Darren Aronofsky. É o diretor. Guardem bem esse nome.

Comecei assistindo Cisne Negro pensando que era uma coisa e para minha surpresa, foi algo totalmente diferente e fantástico.


O filme é muito bom, até para quem não gosta de Ballet, como eu. A primeira cena do filme foi algo inesperado. Fiquei imaginando como foi feita. Se por acaso foi utilizada uma steady cam, a sincronia entre o câmera-man e os atores foi algo beirando a perfeição, muito linda a cena, a coreografia, os enquadramentos, a música, tudo parecendo uma coisa só. Isso só se consegue com uma ótima direção. 



Cisne Negro é uma mistura de drama e suspense psicológico, e fala sobre a obsessão de Nina (Natalie Portman) em ser uma bailarina perfeita,(temos o drama) porém essa obsessão acaba interferindo o psicológico da personagem que acaba misturando alucinações com realidade e você que assiste não sabe onde começa um e termina o outro, participando assim junto com a psicose da personagem (o suspense).



A ambientação é na maioria dentro do teatro onde ocorrem os ensaios para  o grande dia da estréia, achei que em certo momento, o fato de mostrar muito ensaio, ensaio, o filme fica um pouco repetitivo no meio da estória, mas nada que estrague a obra.






Enfim, um filme fantástico a nota que vou dar é uma nota pessoal, devido o detalhe das cenas repetitivas de ensaios, apesar de saber que os bailarinos têm uma vida muito disciplinada e difícil, mas acho que para o filme foi um pouquinho demais. Mas é um ótimo  filme, com certeza um dos clássicos que entrarão para a história do cinema mundial.







NOTA: 9,0

TRAILER:


Lanterna Verde - 2011 (Green Lantern)





SINOPSE:


Em um universo tão vasto quanto misterioso, uma pequena mas poderosa força existe há séculos. Protetora da paz e da justiça, ela é conhecida como a Tropa dos Lanternas Verdes. Uma irmandade de guerreiros designada a manter a ordem intergaláctica, na qual cada Lanterna Verde possui um anel que lhe garante superpoderes. Porém, um novo inimigo chamado Parallax ameaça destruir o equilíbrio das forças do Universo e o destino dos guerreiros e do planeta Terra estará nas mãos do seu mais novo recruta, o primeiro humano a ser selecionado para a Tropa: Hal Jordan (Ryan Reynolds), um piloto de testes talentoso e audacioso. Censura 10 anos.

ELENCO:

Ryan Reynolds (Hal Jordan/Lanterna Verde)
Blake Lively (Carol Ferris)

COMENTÀRIOS:

Dos filmes de super-heróis dos quadrinhos que passaram para as telonas de cinema este ano, pensei que Lanterna Verde seria o mais fraco. Estava completamente enganado. O filme não supera Capitão América (que na minha opinião foi o melhor deste gênero), mas com certeza é bem melhor do que Thor. Em matéria de roteiro, achei a estória do Lanterna Verde bem mais trabalhada do que o Deus do Trovão mas nada de extraordinário. 

Ryan Reynolds é Hal Jordan, o Lanterna Verde
Um filme com muita ação, vale destacar as batalhas de aviões no começo do filme, bem legal. Muito efeito especial, o que é de se esperar, pois o poder do Lanterna vem da "Força de Vontade" que é representada por uma energia verde, portanto a todo momento há luzes verdes para todos lados.

Assistindo filmes assim, com personagens poderosos, com raios e tudo mais, percebo que seria muito difícil fazer tais efeitos especiais com tanto realismo há alguns anos atrás. A tecnologia para tais efeitos está tão avançada que parece ser possível trazer para as telas de cinemas qualquer personagem das histórias em quadrinhos. O que antes era representado com desenhos e cores no papel, hoje poder ser realizado com movimentos e luzes nas telas. Espero ainda ver muitos super-heróis nas telonas, pois tecnologia para isso tem.

O filme traz uma mensagem sobre coragem.
Não sou muito fã do Lanterna, li poucas histórias deles e assisti a poucos desenhos também, portanto não sei dizer se o filme foi fiel aos quadrinhos, pelo pouco que sei, acredito que sim, pelo menos os personagens são muito idênticos as estórias originais.

Por falar de estória, gostei muito da mensagem que o filme traz. Fala de coragem para vencer os medos e acima de tudo força de vontade. O inimigo do filme representando as forças do Mal, se alimentava de medo, e cada vez que ele se alimentava ficava mais forte, e nem o mais poderoso dos Lanternas Verdes (se você leu a sinopse, vai ver que existe mais de um Lanterna Verde, 3600 ao todo) conseguiu derrota-lo, e quando juntou os melhores Lanternas, eles também vieram a perder a batalha. Foi necessário o mais "novo" dos Lanternas, um terráqueo, a raça mais "fraca" de todos os planetas habitado no Universo, para conseguir juntar força e coragem para destruir as forças do Mal. Não vou dizer que é uma lição de vida, mas é uma mensagem bacana principalmente se for explicado para as crianças que estiverem assistindo.

Um dos vilões do filme, preciso falar?
Vejo o pessoal reclamar que as vezes algumas estórias de super-heróis são meio emboladas, mau contadas, roteiros fracos e não mostra tudo e que sempre fica faltando alguma coisa. Esse tipo de reclamação é muito comum nos comentários. Penso que é muito difícil contar tudo sobre estes personagens. São heróis que a maioria estão a mais de 40 anos "salvando o planeta" , muitas coisas aconteceram com eles durante esse tempo: casaram, tiveram filhos, perderam poderes, morreram, ressuscitaram, foram substituídos por outros heróis. Se fossemos entrar em detalhes nos filmes, a estória teria 12 horas de duração. Temos que ser mais flexíveis aos roteiros. Fazer um filme não é nada fácil, por isso é chamado de Arte.

E na parte artística, a ambientação do filme se passa ora na Terra ora no espaço, onde as imagens são belíssimas, tudo grandioso, colorido e brilhante. Nos momentos que as cenas são do Lanterna (com o uniforme ou sem), o ambiente fica meio esverdeado e quando aparece  a cena do  vilão, o ambiente em torno dele é amarelado, achei interessante isso. 

Cenários grandiosos, principalmente as cenas no espaço.
A atuação deixa um pouco a desejar, apesar da mensagem de coragem e tudo mais, achei o psicológico do herói  fraco, instável e superficial, uma hora ele está com medo outra não tem medo de nada, isso acaba tirando o crédito do herói. A melhorzinha foi a Blake Lively, a namorada do Lanterna, ela conseguiu se destacar um pouco mais. O filme perde pontos nesse quesito, mas nada que estrague-o.

A bela Carol Ferris (Blake Lively).
Concluindo. Lanterna Verde, está indicado, é uma boa diversão, com muita ação, muitos efeitos especiais, boas piadas e uma mensagem bacana.

NOTA: 7,5

TRAILER:










sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A Hora do Espanto - 2011 (Fright Night)







SINOPSE


Charley (Anton Yelchin) está encantado por sua namorada Amy (Imogen Poots), o que faz com que ele não dê muita atenção ao papo do amigo Ed (Christopher Mintz-Plasse) sobre o fato do novo vizinho dele, Jerry Dandridge (Colin Farrell), ser um vampiro. Na verdade, nem mesmo sua mãe Jane (Toni Collette) acredita que ele possa fazer mal a alguém, mas o sumiço de Ed faz com que Charley começe a investigar e a sua descoberta coloca todos a sua volta em perigo. Sua única salvação parece ser Peter Vincent (David Tennant), um famoso mágico da cidade, que parecia entender tudo de vampiros, mas depois afirma ser tudo fantasia. E agora? Conseguirão eles se salvar das garras do terrível vampiro? Censura 14 anos.

ELENCO:

Colin Farrell  (Jerry Dandrige); Anton Yelchin  (Charley Brewster); Toni Collette  (Jane Brewster);
Christopher Mintz-Plasse ('Evil' Ed Thompson); David Tennant (Peter Vincent); Imogen Poots (Amy Peterson).




COMENTÀRIOS:


Depois dessa palhaçada que foi a saga Crepúsculo, parece que os roteiristas perderam o prazer de fazer filmes sobre vampiros. Este ano assisti alguns filmes de vampiro, inclusive o besteirol Crepúsculo, mas nenhum me chamou mais a atenção do que A Hora do Espanto.

É verdade que é um remake de 1985, e comparado com o original, A Hora do Espanto de 2011 é um pouco inferior, mas consegue ser um filme legal onde os vampiros queimam ao ter contato com o Sol ao contrário dos vampiros de Stephenie Meyer que brilham em contato com o astro rei. Bem não vou fazer comparações dos vampiros "de verdade" com estas novas aberrações chamadas de vampiros.


A estória é a mesma. O vizinho do protagonista é um vampiro, que após ser descoberto tenta acabar com sua família e roubar a namorada do herói. Porém o que muda é o meio do filme com cenas novas e situações diferentes do filme original, porém o final é bem próximo do filme de 1985.

A ambientação se passa em um condomínio fechado próximo a Las Vegas, e algumas cenas também foram feitas dentro de um super hotel-cassino, a maioria filmadas em baixa luminosidade (não posso falar que foi filmada a noite, pois devido ao avanço de tecnologia nas edições, hoje consegue transformar uma cena feita de dia em noite). Tudo para dar aquele clima de suspense e tensão, mas nada muito assustador.



Os personagens até que bem interpretados, principalmente Collin Ferrell no papel de vampiro, achei um pouco menos sedutor que o primeiro, mais moderno, descolado. As piadas durante o filme também estão contextualizadas, com direito até a uma tiração de sarro de Crepúsculo. 

A trilha sonora é bem legal e tocada nos momentos certos, principalmente nas cenas quando Charley está dentro do "ninho" do senhor das trevas. Gostei muito da música que toca no final do filme, não sei qual é, mas é bem legal. Os efeitos especiais também estão no "ponto" nada exagerado.



Enfim, a minha nota é 8,0. Se você assistiu o primeiro, pode assistir este remake, pois é um pouco diferente do original, se você não assistiu e está cansado de ouvir falar de Bela e Edward e quer ver um filme de vampiro de verdade, pode assistir tranquilo, é um filme divertido, com pitadas de humor e terror dos bons, dentro daquilo que esperamos de um filme de vampiro de verdade. 


TRAILER








sábado, 17 de dezembro de 2011

Thor - 2011 (Thor)



SINOPSE:

Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins) quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster (Natalie Portman) e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki (Tom Hiddleston) elabora um plano para assumir o poder. Mas os guerreiros do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o amigo e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando.


ELENCO:

Chris Hemsworth ... Thor

Natalie Portman ... Jane Foster
Tom Hiddleston ... Loki
Anthony Hopkins ... Odin
Stellan Skarsgård ... Erik Selvig
Kat Dennings ... Darcy Lewis 

COMENTÁRIOS:

Voltei. Depois de alguns dias sem postar, voltei para tirar a poeira deste Blog. 

Hoje sexta-feira, começo de fim de semana, quis assistir algo mais divertido e descontraído. A escolha foi Thor. Mais um filme da Marvel, apresentando  mais um integrante do que será pelo visto o filme mais aguardado de 2012. Os Vingadores.

Gostei do filme, gostei pelas belas imagens mostradas da grandiosa e gloriosa Asgard, um belíssimo trabalho de criação de ambiente em 3D, gostei também dos belos efeitos especiais, como era de se esperar, muito raios e trovões para todos os lados.


Muito boa a atuação de Anthony Hopkins como Odin, também gostei de Loki, sempre traiçoeiro e mentiroso como conheci nos quadrinhos. Quanto a Thor, achei ele meio bonachão e todo pimpão se achando a ultima bolacha do pacote, talvez fosse essa a ideia do diretor, para quando ele retornar no filme dos Vingadores ele se apresentar um pouco mais maduro.


Quanto a estória, não é muito criativa, acho que foi mais um filme para apresentar o personagem Thor, com certeza este filme está mais do que indicado. Ótimas horas de distração.

TRAILER:




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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Sal da Terra - 2004 (Nacional)



SINOPSE:

Em O Sal da Terra no dia-a-dia da estrada, três personagens – o padre e caminhoneiro Miguel (Edson Rocha), o caminhoneiro Romeu (Enéas Lour) e um andarilho (Luthero Almeida) – têm suas histórias cruzadas ao longo das rodovias. A trama tem como fio condutor os rituais da Missa e da própria atividade estradeira, ambos praticados nos ambientes de convívio dos caminhoneiros.

ELENCO:

Edson Rocha ... Pe. Miguel
Eneas Lour ... Romeu
Luthero Almeida ... Andarilho
Diego Kozievitch ... Assaltante
Cristina Pereira ... Dona Laura
Lala Schneider ... Ziza 


COMENTÁRIO:

Quem disse que bom filmes são feitos apenas em São Paulo e Rio de Janeiro e apenas com atores globais?

Se você assim como eu, pensa desse jeito, O Sal da Terra surgi para abrir as nossas mentes para coisas novas e o melhor, muito boas!

O Sal da Terra é um filme produzido totalmente no Paraná, com atores  todos desconhecidos, pelo menos por mim, com excessão de Cristina Pereira que faz uma ponta no filme.

Digo logo de cara que o filme é  aparentemente de cunho católico, e conta a história de um padre que é caminhoneiro e leva sua "capela" na carroceria do caminhão.



Talvez você esteja nesse momento torcendo o nariz para o filme, assim como eu fiz quando comecei  a ver as primeiras cenas. Pensei: "Nossa é um filme/propaganda sobre o catolicismo!"

Mas ainda bem que estava completamente enganado, apesar do filme mostrar cenas do padre realizando a missa ele é mais profundo do que apenas  demonstrar a liturgia católica.

A começar pelo padre Miguel, um personagem extremamente humano, carismático e simpático (um verdadeiro Cristão), impossível não gostar dele logo na sua primeira "missão" no filme: rezar uma missa fúnebre para uma prostituta de estrada dentro do bordel. 



E durante todo filme, em meio as belas paisagens da geografia paranaenses, o padre vai se deparando com pessoas diferentes e situações diferentes seja um acidente na rodovia ou uma troca de palavras com menino engraxate, em todo momento o padre se mostra uma pessoa amável, porém realista com os problemas das pessoas que vivem à margem das rodovias. A trilha sonora ora uma música regional, ora uma musica religiosa, porém todas bem cantadas e com belas letras. Nada que chegue a irritar quem assiste.

A sinopse (muito fraca por sinal) diz que é a estória de três personagens, o padre Miguel, o seu amigo também caminhoneiro, Romeu e um andarilho, seu caminhos acabam se cruzando em determinado momento da trama. Mas o protagonista sem dúvida é o padre Miguel.



Um filme muito bonito, simples, gostoso de assistir, com  apelo humanista, tenho certeza que irá agradar até aqueles que não gostam ouvir falar nada sobre igreja ou religião. 

Este não é o primeiro filme que assisto realizado na região Sul, tempos atrás (não está postado no blog), assisti Antes que o Mundo Acabe, que também foi outro filme muito bacana de uma sensibilidade  e beleza muito grande.

Cada dia que passa estou me apaixonando cada vez mais pelo cinema nacional, com certeza ainda terei muitas boas surpresas pela frente!

TRAILER:


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É Proibido Fumar - 2009 (Nacional)




SINOPSE:


Baby (Glória Pires) vive sozinha no apartamento que herdou da mãe. Ela dá aulas de violão para alguns alunos e vive em atrito com as irmãs. Quando o músico Max (Paulo Miklos) se muda para o apartamento vizinho, Baby vê nele a grande chance de voltar à vida. Para que o romance dê certo ela está disposta a enfrentar qualquer ameaça, inclusive seu vício compulsivo por fumar.


ELENCO:


Glória Pires (Baby)

Paulo Miklos (Max)
Alessandra Colasanti (Stellinha)
Marisa Orth (Pop)
Dani Nefussi (Teca)
Paula Pretta (Vanilda)
Antonio Edson (Seu Chico)
Maurílio de Oliveira
Antonio Abujamra (Pepe)


COMENTÁRIOS:


Ganhador de oito prêmios no Festival de Brasilia e dois como melhor direção (Anna Muylaert) e melhor atriz para Glória Pires, que realmente está excelente na sua atuação. O filme se trata de um drama, aborda assuntos do cotidiano como: relacionamento, fidelidade e esses problemas de que pessoas mais maduras sofrem quanto a adaptação a vida a dois. Porém com um agravante no meio da história.


Porém o filme se desenrola de uma maneira leve  e o que era para ser um drama acaba se transformando em quase um comédia romântica, eu disse quase, não vá assistir pensando em dar várias risadas que isso não vai acontecer!

A maior parte do filme acontece dentro do apartamento de Baby, e todas as coisas partem do ponto de vista dela, é uma pessoa que simplesmente parou no tempo, o seu mundo é o seu apartamento e a sua meta de vida é conseguir o sofá da sua falecida tia.


Max (Paulo Miklos) é o tipo "tiozão", boêmio, é cantor de "sambão" (apesar de odiar) em um restaurante. Irresponsável como um adolescente, encontra em Baby o seu porto seguro.

E em meio a tantos conflitos e confusões eles vão tentando se ajeitar a vida a dois. Um filme muito bom com um final inesperado. 



Ótima trilha sonora, de Jorge Ben Jor e Chico Buarque. Cenografia e fotografia muito bem feitas, quero destacar o uso da câmera de segurança do prédio como parte da filmagem, foi sem dúvida uma ótima sacada! Vale a pena conferir! 

TRAILER:





segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quem Matou Pixote? - 1996 (Nacional)


SINOPSE:

 A história de Fernando Ramos da Silva, um semi-analfabeto que ficou conhecido ao interpretar o papel-título em "Pixote - A Lei do Mais Fraco". Porém, quando a fama acabou ele não conseguiu trabalho como ator, se desesperou e acabou se enveredando pelo crime, como o personagem que interpretou.

ELENCO:


Cassiano Carneiro .... Fernando
Luciana Rigueira .... Cida
Joana Fomm .... Iracema
Tuca Andrada .... Cafu
Roberto Bomtempo .... Lobato
Carol Machado .... Ana Lúcia

COMENTÁRIO:

O filme pode ser definido em uma frase: "A vida imita a arte" ou como o personagem Fernando diz: "Quem nasceu para Pixote, nunca chega a James Dean".

Sinceramente eu gostei muito do filme ao contrário dos críticos que apedrejaram o coitado do diretor José Jofilly, reclamando de tudo e de todos, até a trilha sonora foi duramente criticada. Segundo eles: cenários inverossímeis e atuações fracas, até mesmo para a maravilhosa Joana Fomm sobrou críticas ruins.


O filme apesar de ser classificado como um "dramalhão" ou uma "tragédia grega", pelos "donos da verdade", não achei nada disso. Realmente há um drama vivido pelo personagem. A dificuldade que ele tem de aceitar que ele não é mais nenhum ator e que a fama muitas vezes é algo passageiro e momentâneo, algo que é muito comuns nos dias de hoje em tempos de BBB, faz com que ele continue vivendo na falsa esperança de ser novamente um grande artista um dia


E quando surge uma oportunidade de trabalhar na Televisão no Rio de Janeiro, ele percebe o quanto também é difícil a vida de um artista principalmente para ele que era um semi-analfabeto, decorar textos e interpretar.
Não tendo mais saída, e com uma filha para criar, só lhe resta voltar ao mundo do crime com os seus irmãos.

Como disse, gostei bastante do filme, porém a critica foi bem cruel, deixo ao seu critério decidir se é bom ou não.

TRAILER:





quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Invasão do Mundo: Batalha em L.A. - 2011 (Battle Los Angeles)



SINOPSE:

Como fazer um filme de ficção científica sem ciência  e sem ficção? Basta chamar o diretor sul-africano Jonathan Liebesman (de "No Cair da Noite") e ele colocará em cena um punhado de jovens recrutas, um ator carregador de piano e uma equipe talentosa para os efeitos especiais, onde serão torrados boa parte dos US$ 100 milhões do orçamento. Mesmo assim, ele entregará no máximo um filme de guerra com muito tiroteio e pouca emoção.

A crítica foi unânime em classificá-lo como "violento, barulhento e estúpido". Para o influente crítico Roger Ebert, chamar o filme de ficção científica é um insulto às palavras ciência e ficção.

O que se vê na tela é um punhado de fuzileiros navais, liderados por um sargento durão (Aaron Eckhart, de "O Amor Acontece"), correndo de um lado para o outro em meio aos escombros de uma cidade arrasada. Ele tenta, quase que solitariamente, enfrentar invasores alienígenas que já atacaram diversos pontos do planeta e, agora, procuram destruir Los Angeles. Eles chegaram no interior de meteoros que caíram em vários países.


Não se sabe a razão do ataque, mas fica a suspeita que os alienígenas estão atrás de suprimentos abundantes de água. Por isso, surgem nas regiões costeiras de Los Angeles,  arrasando toda a orla, como um tsunami. Para os militares, como revela um comandante, é ponto de honra impedir que Los Angeles caia - embora a cidade seja praticamente só ruínas, como mostram as tomadas aéreas da terra arrasada e fumegante.

Os alienígenas são uma mistura híbrida de seres biológicos e máquinas, dotados de armas nos braços que disparam incessantemente. Numa das cenas, completamente desnecessária, ao abater um dos inimigos, o sargento abre o peito da criatura com uma faca e revira seus tecidos gelatinosos com as mãos, em busca de um órgão vital que possa decepar. Uma espécie de lição de anatomia, em pleno campo de batalha.


Eckhart se esforça na composição do sargento durão que praticamente enfrentará os alienígenas no mano-a-mano enquanto busca sobreviventes civis entre as ruínas de lojas e prédios. O barulho ensurdecedor dos ataques e das explosões de bombas obriga os personagens a se comunicarem aos berros. Os diálogos limitam-se a frases curtas sobre os movimentos seguintes e ordens de comando.

Todos os subordinados do sargento são interpretados por atores novatos, compondo um mosaico étnico multivariado e colorido, que inclui ainda a única mulher do grupo, uma sargento interpretada por Michelle Rodriguez. 


Texto retirado do site Cinema UOL


ELENCO:

Michelle Rodriguez, Aaron Eckhart, Bridget Moynahan, Lucas Till, Jim Parrack, Michael Peña, Joey King, Taylor Handley, Ramon Rodriguez

COMENTÁRIOS:

Se você leu a "sinopse-crítica" acima, percebeu que os críticos não gostaram muito do filme.
Mas também o que eles querem? É um filme de guerra alienígena, estilo Independence Day, só que com bem mais tiroteio. Não há espaço para diálogos profundos dentro do filme. Gostei dos efeitos especiais e do "corre-corre" do filme, passa rapidinho, ótimo entretenimento. Muita ação!
Se por acaso você for fã de games e gostar de Battlefield e Call of Duty: Moder Warfare, com certeza você irá gostar do filme.
Censura 16 anos.

TRAILER:






terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tati, A Garota -1973 (Naciona)





SINOPSE:

“Tati, A Garota”, baseado no conto do genial ipanemense Aníbal Machado, é um filme maravilhoso, caso típico de obra que pretendendo narrar uma história simples, linear, forja-se também o retrato de um momento histórico. A classe-média baixa dos subúrbios, que migrava para a zona sul do Rio em busca de oportunidades nos anos 70, é personificada em Manuela (Dina Sfat), costureira que, morando na Penha, resolve viver a aventura de se mudar para uma quitinete em Copacabana, sonhando uma vida melhor para ela e a filha Tati (Daniela Vasconcelos).


O filme é visto a partir de Tati, seus dramas e histeria infantil, sua busca de atenção extrema e espelhamento na figura da mãe, uma mulher bonita e inteligente, mas gasta e sofrida pelos percalços e erros.


A pequena Tati não tem pai, está em um bairro estranho, morando em frente à Praça do Lido, brincando com garotos de classe-média que a vêem com curiosidade extremada. “A Tati não tem pai!”, eles dizem, e ela retruca: “Eu tenho muitos pais!”. Se Manuela usa o resto da sua beleza para se divertir com uma extensa agenda de telefones masculinos, pelo menos possibilita à filha ver em cada um desses homens um possível referencial paterno.




A relação mãe e filha também é complexa, ricamente ilustrada. Manuela às vezes odeia e despreza a filha: gostaria de ser sozinha, livre, poder reinventar a vida sem a obrigação da criança desamparada que precisa dela. Por outro lado, quando Tati cai doente, Manuela fica atônita.

De novo temos em um filme brasileiro a síntese de Copacabana como símbolo do Brasil. 

Texto retirado do Blog Estranho Encontro de Andrea Ormond.

ELENCO:

Dina Sfat, Hugo Carvana, Zezé Macedo

COMENTÁRIO:

Os comentários a respeito do filme foram muito favoráveis, classificando-o como uma obra prima, um trabalho belíssimo e cheio de sensibilidade.

Eu o classifico no máximo como um filme curioso, por ser o primeiro filme de Bruno Barreto que na época tinha 17 anos.

A história apesar de simples, é contada de modo confuso, e algumas coisas não são bem explicadas na trama, deixando alguns buracos no roteiro.

Nem vou comentar sobre qualidade técnica principalmente do áudio, por se tratar de um filme da década de setenta o áudio foi remasterizado e a impressão que dá é que todos os diálogos das crianças (que são muitas) são dublados com uma voz irritante parecendo desenho animado. E os diálogos delas não parecem ser diálogos de criança de seis anos. Muito estranho, soa muito irreal.

Sinceramente não gostei, indico para você com mais de 40 anos que mora no Rio de Janeiro e quer lembrar um pouco os anos 70. 

TRAILER:

Não consegui encontrar o trailer deste filme, encontrei apenas a abertura do filme, vale a pena dar uma espiada.