domingo, 25 de setembro de 2011

X-Men Primeira Classe



Depois de muito tempo sem escrever estou de volta. Infelizmente o fim do ano vai se aproximando e cada vez mais o meu tempo vai escapando por entre os meus dedos. A correria está grande, muitas edições para serem feitas e isso acaba consumindo o meu tempo e a minha energia para sentar e assistir algum filme.

Mas hoje consegui assistir, geralmente eu assisto filmes que estão nas locadoras e não tiveram suas estreias no cinema, mas hoje resolvi mudar, X-Man Primeira Classe é um filme que teve sua estreia no cinema este ano em Junho, mas acredito que sua cópia já está nas locadoras.

O que tenho para te dizer sobre este filme? Sinceramente sou suspeito.  Sou fã de quadrinhos, a muito, muito tempo. Parece infantil, eu sei, mas os temas que estas histórias abrangem hoje em dia são muito atuais e polêmicas.

Voltando ao filme, gostei muito, não é um filme tão cheio de ação como os três primeiros, ele se passa em meio a Guerra Fria, o Professor Xavier (interpretado por James McAvoy) ainda moço com cabelos e fora da cadeira de rodas, tenta mostrar ao Mundo que uma nova espécie humana está surgindo, os mutantes, uma raça com poderes diversos que vão de leitura da mente à metamorfose, espécie na qual o Professor faz parte ele é um telepata. 

Emma Frost -Rainha Branca- sempre linda e
sensual aparece no filme
Xavier é chamado pelo FBI para ajudar a capturar um bandido mutante, Sebastian Shaw (Kevin Bacon) que tem o poder de absorver explosões e reverter isso em energia e retardar seu envelhecimento, Shaw tem a intenção de iniciar a Terceira Guerra Mundial, neste meio Charles Xavier, conhece Eric Lehnsherr (Michael Fassbender) um mutante que tem poderes de controlar o campo magnético e com uma sede de vingança pessoal contra Shaw.

O filme conta a origem do X-Men - o grupo de mutantes mais famosos de todo Universo Marvel, a amizade de Xavier com Magneto e o acidente que pôs o professor na cadeira de rodas.

O começo do filme é um pouco burocrático, até o meio da história os personagens são nos apresentados um a um, mostrando seus poderes e as dificuldades que eles têm para aprender a dominar essas habilidades. As cenas de ação são deixadas para o final, porém são cenas muito bem feitas com ótimos efeitos especiais. O filme trata de um assunto muito polêmico e muito antigo, o preconceito. Mostra o preconceito que as pessoas tem em relação aos mutantes, o medo do desconhecido. O Governo Americano pensa que todos eles são um perigo para a humanidade e por isso devem ser destruídos.  Porém do lado dos mutantes existem duas linhas de pensamentos, a linha de pensamento utópica do Professor Xavier que acredita que pode existir uma coexistência pacífica entre humanos e mutantes e a linha de pensamento de Magneto que é uma linha mais realista em que os humanos jamais aceitarão os mutantes e esse preconceito nunca irá terminar, por esse motivo, o planeta deve ser comandado apenas por mutantes, dizimando assim a raça humana.


A mutante Mística, desta vez
está ao lado dos mocinhos.
Quando me refiro que a linha de pensamento de Magneto é mais realista, não quer dizer que concordo com ela, mas nós sabemos como as pessoas são em relação ao preconceito, o preconceito é algo que sempre existiu na humanidade, seja ele em relação a raça, credo ou orientação sexual, isso é algo que infelizmente está no nosso DNA acho, pois somos pessoas que costumamos julgar e rotular o nosso semelhante antes mesmo de conhece-lo. Julgamos se uma pessoa é boa ou não pela sua cor de pele, ou pela fé que confessa. O filme fala que o que deve ser julgado não são rótulos ou esteriótipos e sim o caráter, seja ele humano ou não.

Vale destacar a boa atuação de Michael Fassbender no papel de Magneto e Kevin Bacon também está muito bem no papel do vilão Sebastian Shaw, estranhei um pouco o personagem de Charles Xavier, sempre o vi na cadeira de rodas, um homem cheio de sabedoria tal qual um monge budista e vê-lo andando e com cabelos dá a impressão que é outro personagem, sem falar na  sua empolgação  em defender suas teses sobre mutações e evolução humana. Deu a entender que o diretor fez isso de propósito, queria mostrar que Charles foi como todo jovem  recém-formado, cheio de sonhos e achando que pode mudar o mundo da noite pro dia. Achei muito interessante ver esse lado um tanto quanto imaturo e inexperiente na liderança da equipe, porém, tal experiência é adquirida durante a trama.

Ótima atuação de Michael Fassbender
no papel de magneto
Concluindo. É um bom filme para se distrair mesmo não sendo muito fã de quadrinhos, pois de um modo fantasioso e fictício nos expõem a um assunto polêmico que infelizmente jamais foi superado pela humanidade até os dias de hoje, o preconceito.

Trailer:


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Jindabayne (2006)




Jindabayne é um filme interessante.  Logo no começo aparece uma frase alertando os aborígenes de que o filme contem cenas de pessoas mortas e doentes. Só fui entender a razão dessa frase no meio do filme em diante.

Jindabayne é o nome de uma região no interior australiano. O filme conta a história de quatro famílias amigas, todas elas com algum problema pessoal específicos, porém são problemas que elas preferem deixar encoberto. 


Em um belo fim de semana, os amigos se preparam para a pescaria que é realizada todo ano entre eles. E partem para o meio da floresta, e as mulheres ficam juntas como se fosse um clube da Luluzinha, conversando e tudo mais.

O fim de semana seria perfeito para os rapazes se não fosse o corpo de uma jovem aparecer boiando logo no primeiro dia de pescaria. Como eles não queriam estragar o fim de semana, resolvem deixar o corpo da garota amarrada em uma árvore dentro do rio e chamar a policia apenas no último dia. Afinal ela estava morta mesmo e eles não podiam fazer mais nada.

A partir dai começa a trama e o drama do filme, o problema  é que a garota é uma aborígene e pelo que entendi eles possuem vários rituais em seus sepultamentos e um respeito que chega a beirar quase o medo pelos mortos e espíritos.

Então começa a polêmica do filme, os pescadores que não são aborígenes, são hostilizados por parte da população da cidade que respeita esta religião e tamanha é a confusão que os problemas do passado deles começam a vir à tona para as quatro famílias e o filme mostra como eles tentam resolver estes problemas.

É um bom drama onde são tratados assuntos éticos, principalmente a leviandade que foi tratado o corpo da jovem aborígene, pelos pescadores. O filme tem belas imagens do deserto e florestas australianas. 



O começo do filme parece que será um policial ou um suspense, mas não se engane é drama puro, daqueles que mostra discussão de relacionamentos, feridas sentimentais expostas e tudo mais.

O filme não explica com detalhes a religião aborígene mas dá para se ter uma ideia de como a morte é algo importante para eles.

Segue o trailer.






quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bruna Surfistinha - O Doce Veneno do Escorpião 2011




Ainda estou absorvendo o filme... 
...

Esse filme já estava no meu HD desde Março. É o mais antigo que tenho arquivado. 

Sinceramente não sei porque demorei tanto para assisti-lo, acredito que muitos de vocês já assistiram e tiraram suas próprias conclusões. Realmente é um filme polêmico, e o que torna mais polêmico ainda é o fato de ser baseado em fatos reais e podermos ver essa moça na mídia hoje em dia como uma celebridade.

Não estou aqui para julga-la, quem sou eu para isso? Mas o filme me fez refletir.

Seria muito hipocrisia da minha parte se não dissesse que uma grande porcentagem de minha pessoa quis assistir para ver a bela Débora Secco seminua e em algumas cenas mais picantes, bem que hoje em dia, as novelas não ficam muito atrás. 

Toda essa minha "animação" caiu por terra logo na primeira cena, acredito que foi justamente essa a ideia do diretor: impactar logo de cara quem pensasse que iria assistir um filme erótico ou daqueles que passam nas altas horas da noite. Apesar de mostrar cenas de nudez e sexo (não explícito), o filme é muito denso, triste e melancólico.

Fez-me pensar muito sobre como o ser humano atualmente é vazio, é isso que eu vi na trama, um enorme vácuo na alma das pessoas. Não estou falando apenas das garotas de programa, mas sim, dos clientes, a carência afetiva, a solidão, a falta de diálogo que não existe mais nos casais e portanto o marido procura fora do lar alguem que o ouça ou uma transa como se isso fosse tapar o enorme buraco em seu coração. Não estou querendo de forma nenhuma justificar tais ações, mesmo porque muitos homens não possui caráter e traem suas esposas descaradamente, mas apenas mostrar que tem muita coisa errada nos nossos dias, e isso é a falta de amor, amor ao próximo, falta de amor dentro dos lares (a forma como a Raquel era tratada pelo seu pai e pelo irmão, pelo fato dela ser adotada) a falta de amor próprio principalmente. 

O desprezo da família e dos colegas da escola foi tão grande que ela começou a aceitar aquilo como uma verdade em sua vida, e começou a se auto-destruir, percebe-se muito bem isso o jeito como ela trata os clientes, com frieza e cinismo, principalmente o tal do Hudson (Cássio Gabus Mendes) que foi uma pessoa que sempre estava do lado dela nas horas mais difíceis. 

Acredito que Raquel escolheu essa vida por dois motivos: Primeiro, por falta de apoio e carinho família e amigos. A primeira pessoa que sorri para ela no filme é a cafetina Larissa (Drica Moraes) e é onde transcorre a primeira parte do filme. Segundo, a culpa, de alguma forma ela se sentia culpada por se achar estranha, um peixe fora d'água, sentimento muito comum quando somos adolescentes e fugir de casa foi o modo que ela encontrou para resolver seus problemas existenciais, quando ela foge de casa, ela apenas não foge da família, mas ela foge dela mesma, tanto que Raquel vira Bruna. 

A segunda parte do filme que mostra seu auge é o mais triste, pois na vida, tudo que sobe acaba descendo, e assim também foi a fama de Bruna Surfistinha, o filme mostra bem como  as drogas foram um fator catastrófico e destruidor na vida dessa moça. A fama sobe à cabeça graças ao seu visitado Blog que se torna um fenômeno com uma quantidade de acessos  que se eu tivesse 1% dessas visitas no meu humilde Blog, seria o cara mais feliz do mundo, mas como não falo de pornografia acho meio difícil que isso aconteça algum dia. 

A fama, as festas e as baladas fazem ela se sentir indestrutível  e a droga entra em sua vida de uma forma sútil e quando  se dá conta, já esta no fundo do poço fazendo programas por vinte reais em uma espelunca  que é por onde a trama começa.

Pode-se tirar lições desse filme, algumas bem obvias (não usar drogas por exemplo) outras nem tanto. Aprendi que devo olhar mais para as pessoas que estão ao meu lado, ser mais sensível ao meu próximo, exercitar o autruismo, porque quando estamos andando na beira do precipício tem tantas pessoas dispostas a nos empurrar mas muito poucas a estender a mão e nos tirar da beirada. 

Hoje, quantas "Raquéis" estão a um passo de se tornarem "Brunas"? Não me refiro a entrar no mundo das drogas e prostituição, mas quantas pessoas precisam de uma mão, de uma palavra, ou apenas serem ouvidas, um pouco de atenção ao seu próximo pode fazer um bem muito grande, não somente para ele, mas principalmente para você.

No geral, é um bom filme, um drama muito denso como disse, algumas cenas fortes porém, com uma bela fotografia, belas tomadas da cidade de São Paulo e o que me chamou a atenção é a bela trilha sonora com lindas músicas principalmente no final, que toca Fake Plastic Trees  da banda Radiohead.

Quem não assistiu ainda, eu recomendo, lembrando que não é um filme indicado para crianças, talvez para maiores de 16 ou 18 anos. Algumas curiosidades: A própria Raquel Pacheco faz uma ponta no filme e o jogador Dentinho (ex-Corinthians) também aparece. 

Assista, com certeza é um filme para refletir sobre a inversão de valores da nossa sociedade pós-moderna e o enorme vazio do ser humano e sua busca  para preenche-lo com sexo, com drogas, com baladas, um vazio que só pode ser preenchido por Deus.

Trailer:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aterrorizada (The Ward) - 2010



No meu último post, estava lamentando a falta de bons filmes de terror e que ultimamente nenhum dos que havia assistido me surpreendeu. 

Aterrorizada foi uma experiencia diferente, para falar a verdade foi uma boa experiência. Com um final não muito original porém inesperado. O problema é que se eu comentar qualquer coisinha do filme além da sinopse, poderá estragar a expectativa de quem pretende assisti-lo. E não pretendo ser nenhum estraga prazer.

Kristen, tendo uma "ajuda" na hora do banho.
Portanto, tentarei ser o mais objetivo possível sem revelar pistas sobre o final do filme, que conta a história de Kristen, uma garota que se mostra perturbada mentalmente e que acaba por ser levada a um hospital psiquiátrico, lá ela conhece mais quatro garotas e dentro daquele hospital há um grande mistério, onde uma a uma, as garotas são mortas, acreditando ser o fantasma de uma interna a causadora dos assassinatos.

Não, esse não é o fantasma, apenas a enfermeira.
O cenário do filme se passa todo dentro dos corredores do hospital, geralmente esses tipos de cenários (corredores) são realmente assustadores  sejam eles de hospitais ou de hotéis, vale lembrar as cenas de arrepiar do filme O Iluminado de Stephen King, Aterrorizada  não fica atrás, porém as cenas acabam ficando repetitivas, entre uma tomada e outra quase sempre mostra a câmera percorrendo os mesmos corredores escuros do hospital.

A direção é de Jonh Carpenter, diretor experiente em filmes desse gênero (Halloween - 1978, Christine - O Carro Assassino - 1983, Vampiros -1988),  o filme aparentemente deixa buracos no roteiro, do tipo: "Como a personagem conseguiu fazer tal coisa?" principalmente quando vai caminhando-se para o final. Porém no final, tudo vem à tona, estilo desenho do Scooby-Doo, as cenas são recapituladas e explicadas e tudo é esclarecido para o espectador. Então acaba havendo respostas para esses "buracos" no roteiro.

No meu ponto de vista é um bom filme de terror/suspense, a maquiagem do fantasma é muito boa. As cenas de terror já são meio manjadas, clássicas para falar a verdade, mas mesmo assim ainda dá para se dar uns pulos da poltrona, (poucos mas dá).

É um filme que vale a pena ser assistido por mais de uma pessoa para levantar discussões a respeito do final, que é realmente interessante.

Vou terminar por aqui, senão vou acabar falando algum spoiler do filme. O próximo filme que será comentado será o nacional Bruna Surfistinha

Obrigado pelas visitas, até a próxima.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

As Donas da Noite (Wir Sind Die Nacht)



A vida é assim, um dia estamos bem outro nem tanto e vamos levando. O mesmo acontece com os filmes que assisto. Um dia tenho sorte outro nem tanto, e hoje para minha infelicidade e consequentemente a de vocês,  peguei um filme ruim. Para variar, mais um de terror. Vocês devem estar se perguntando: "Se filmes de terror são tão ruins, porque assiste?" Assisto na esperança de ver alguma coisa nova nesse gênero, mas por enquanto está difícil. O que me tem surpreendido ultimamente são os filmes asiáticos, principalmente os japoneses e tailandeses, eles conseguem fazer umas histórias de dar calafrio. 

Hoje assisti um filme alemão, chamado Wir Sind Die Nacht, que aqui no Brasil foi traduzido para  As Donas da Noite, não confundir com o bom filme Donos da Noite com a Eva Mendes. 

Sinceramente eu não consigo entender os filmes alemães, filme inglês eu gosto, os filmes franceses são bons, mas os alemães, são muito esquisitos.

Este filme é uma mistura de policial com terror, até que o filme seria um ótimo policial se os assassinos, melhor, as assassinas não fossem vampiras. Sim, mais um filme estúpido de vampiros. Estúpido porque? Agora virou moda falar que vampiros e vampirismo é uma coisa descolada, pois assim você pode fazer todas as coisas sem limites, como uma personagem do filme diz: "Você pode beber e não ficar bêbada, cheirar cocaína e não se viciar, transar e não engravidar." Não acho legal filmes que fazem apologias ao endonismo tão descaradamente, pois tem muita gente "cabeça fraca" por ai que vai dizer: "Nossa que maneiro, queria ser assim!" como há uns idiotas no mundo que pensam que são vampiros...

Lena, a mais nova vampira do pedaço.
Louise, a chefona dos Vampiros
Bem, voltando ao filme, como disse é um filme bem fraco, ele muda de ponto de vista a todo momento, começa mostrando a vida de Lena uma garota pobre, revoltada que vive de pequenos furtos para sobreviver em uma grande cidade. Esta por sua vez se envolve com a Vampira Chefe, Louise, que tem mais duas amigas vampiras a depressiva e bela Charlote e a doidinha Nora uma vampira que curte baladas e tem um cabelo cor de rosa. A partir desse ponto o filme começa a mostrar o ponto de vista das vampiras, as baladas, a luxuria, o poder e a imortalidade todas essas coisas que os mortais querem. Porém a sede de sangue das beldades chama a atenção da policia e ai entra o detetive Tom e o ponto de vista muda novamente, caindo sobre o policial que se apaixona pela mais recente vampira da turma Lena. A partir dai  começa as incoerências, Lena que é vampira em uma determinada cena se lambuza de sangue servido em pequenos frascos em uma "orgia" entre as suas novas amigas, se deliciando a cada gota de sangue que ingere, me fez lembrar o desenho do Scooby-Doo, quando ele ganhava os biscoitos que tanto gostava, Lena parece ter orgasmos ao saborear o liquido vermelho, porém é incapaz de matar alguém para se alimentar. E as incoerências continuam, por exemplo, neste filme a única coisa capaz de matar elas é a luz do Sol, porém tem horas que aparece o Sol batendo nelas através da janela e nada acontece.

Impressão minhas ou as vampiras estão caminhando em plena luz do dia?
A iluminação do filme é outro ponto que deixou a desejar, tem horas que você não sabe se está de dia ou de noite de tão forte que é a intensidade de luz no filme. Tem uma cena noturna na rua que a impressão que se dá é que os postes da Alemanha são na verdade holofotes de estádios de futebol, tamanha é a claridade do ambiente. 

Enfim, é um filme muito fraco, se tirasse as vampiras e colocasse um serial killer, o filme seria mais coerente. Sem falar que o final é muito ruim. A impressão que tive foi que o diretor não sabia como acabar o filme e empurrou com a barriga.

Estou ainda para ver um filme bom de vampiro como Drácula, de Bran Stoker ou a Hora do Espanto, esses sim foram ótimos filmes de vampiros.

Fico por aqui, um abraço a todos, obrigado pelos comentários e até o próximo filme.


Trailer:




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Água para Elefantes (Water for Elephants)



Sinceramente sempre gostei de filmes de ação. Tiroteios, lutas, perseguição de carros, explosões e tudo que se tem direito. Entretanto firmei o propósito de assistir a todos os tipos de filmes, a fim de quebrar o preconceito que tenho em relação a outros gêneros e com isso aprender alguma coisa, principalmente se tratando de técnicas de filmagem e edição, como já havia comentado em  postagens anteriores.

Bem, confesso que  antes de apertar o botão "Play", lamentei muito para assistir Água para Elefantes, ainda mais sabendo que o protagonista era o "chatinho" do Robert Pattinson, o vampirinho cara de "sorvete de creme" daquela besteira que chamam de saga, Crepúsculo.

Robert Pattinson e Reese Whiterspoon

"Ai sim, fui surpreendido novamente" o filme é muito legal! Não é "O Filme", mas é muito bom, gostoso de assistir, tem um pouco de tudo, romance (que é a base do filme), e como todo romance sempre há um drama, mas também há ação, aventura e comédia, tudo bem dosado. E não é que o desgraçadinho do Pattinson mandou bem? Não foi  "A Atuação", mas foi muito bem, junto dele, fazendo par amoroso, a belíssima Reese Whiterspoon  de Legalmente Loira e Christoph Waltz de Bastardos Inglórios completando o triângulo amoroso, com uma atuação perfeita como vilão, que faria até um monge tibetano perder as estribeiras por causa de suas maldades.

Christoph Waltz e Reese Whiterspoon
O filme começa (como li em outra crítica) "estilo Titanic", o Jacob (Robert Pattinson) já velho, em frente a um circo, sozinho e lá ele começa a narrar sua vida para o dono do lugar, de como ele entrou para o circo em plena década de 30 na época da maior crise econômica dos Estados Unidos.  E também como se apaixonou pela esposa do dono do circo, um homem extremamente ciumento, possessivo e violento. E no meio desse triangulo amoroso há Rose a carismática elefanta que trabalha como uma ótima coadjuvante.
Rose a simpática elefanta|!

A crítica diz que o filme não explora muito a crise econômica e a grande recessão da época, não sei, acho que se  aprofundasse mais nesse tema, não seria um filme de romance e sim um documentário sobre os trabalhadores de circo da década de 30. 

Não estudei cinema, não fiz curso de crítico, apenas comento aquilo que vi, ouvi e senti.

Gostei do filme, mesmo porque adoro filme de bichos, Água para Elefantes, vale a pena conferir.

Até o próximo filme.

Trailer: