quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Invasão do Mundo: Batalha em L.A. - 2011 (Battle Los Angeles)



SINOPSE:

Como fazer um filme de ficção científica sem ciência  e sem ficção? Basta chamar o diretor sul-africano Jonathan Liebesman (de "No Cair da Noite") e ele colocará em cena um punhado de jovens recrutas, um ator carregador de piano e uma equipe talentosa para os efeitos especiais, onde serão torrados boa parte dos US$ 100 milhões do orçamento. Mesmo assim, ele entregará no máximo um filme de guerra com muito tiroteio e pouca emoção.

A crítica foi unânime em classificá-lo como "violento, barulhento e estúpido". Para o influente crítico Roger Ebert, chamar o filme de ficção científica é um insulto às palavras ciência e ficção.

O que se vê na tela é um punhado de fuzileiros navais, liderados por um sargento durão (Aaron Eckhart, de "O Amor Acontece"), correndo de um lado para o outro em meio aos escombros de uma cidade arrasada. Ele tenta, quase que solitariamente, enfrentar invasores alienígenas que já atacaram diversos pontos do planeta e, agora, procuram destruir Los Angeles. Eles chegaram no interior de meteoros que caíram em vários países.


Não se sabe a razão do ataque, mas fica a suspeita que os alienígenas estão atrás de suprimentos abundantes de água. Por isso, surgem nas regiões costeiras de Los Angeles,  arrasando toda a orla, como um tsunami. Para os militares, como revela um comandante, é ponto de honra impedir que Los Angeles caia - embora a cidade seja praticamente só ruínas, como mostram as tomadas aéreas da terra arrasada e fumegante.

Os alienígenas são uma mistura híbrida de seres biológicos e máquinas, dotados de armas nos braços que disparam incessantemente. Numa das cenas, completamente desnecessária, ao abater um dos inimigos, o sargento abre o peito da criatura com uma faca e revira seus tecidos gelatinosos com as mãos, em busca de um órgão vital que possa decepar. Uma espécie de lição de anatomia, em pleno campo de batalha.


Eckhart se esforça na composição do sargento durão que praticamente enfrentará os alienígenas no mano-a-mano enquanto busca sobreviventes civis entre as ruínas de lojas e prédios. O barulho ensurdecedor dos ataques e das explosões de bombas obriga os personagens a se comunicarem aos berros. Os diálogos limitam-se a frases curtas sobre os movimentos seguintes e ordens de comando.

Todos os subordinados do sargento são interpretados por atores novatos, compondo um mosaico étnico multivariado e colorido, que inclui ainda a única mulher do grupo, uma sargento interpretada por Michelle Rodriguez. 


Texto retirado do site Cinema UOL


ELENCO:

Michelle Rodriguez, Aaron Eckhart, Bridget Moynahan, Lucas Till, Jim Parrack, Michael Peña, Joey King, Taylor Handley, Ramon Rodriguez

COMENTÁRIOS:

Se você leu a "sinopse-crítica" acima, percebeu que os críticos não gostaram muito do filme.
Mas também o que eles querem? É um filme de guerra alienígena, estilo Independence Day, só que com bem mais tiroteio. Não há espaço para diálogos profundos dentro do filme. Gostei dos efeitos especiais e do "corre-corre" do filme, passa rapidinho, ótimo entretenimento. Muita ação!
Se por acaso você for fã de games e gostar de Battlefield e Call of Duty: Moder Warfare, com certeza você irá gostar do filme.
Censura 16 anos.

TRAILER:






terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tati, A Garota -1973 (Naciona)





SINOPSE:

“Tati, A Garota”, baseado no conto do genial ipanemense Aníbal Machado, é um filme maravilhoso, caso típico de obra que pretendendo narrar uma história simples, linear, forja-se também o retrato de um momento histórico. A classe-média baixa dos subúrbios, que migrava para a zona sul do Rio em busca de oportunidades nos anos 70, é personificada em Manuela (Dina Sfat), costureira que, morando na Penha, resolve viver a aventura de se mudar para uma quitinete em Copacabana, sonhando uma vida melhor para ela e a filha Tati (Daniela Vasconcelos).


O filme é visto a partir de Tati, seus dramas e histeria infantil, sua busca de atenção extrema e espelhamento na figura da mãe, uma mulher bonita e inteligente, mas gasta e sofrida pelos percalços e erros.


A pequena Tati não tem pai, está em um bairro estranho, morando em frente à Praça do Lido, brincando com garotos de classe-média que a vêem com curiosidade extremada. “A Tati não tem pai!”, eles dizem, e ela retruca: “Eu tenho muitos pais!”. Se Manuela usa o resto da sua beleza para se divertir com uma extensa agenda de telefones masculinos, pelo menos possibilita à filha ver em cada um desses homens um possível referencial paterno.




A relação mãe e filha também é complexa, ricamente ilustrada. Manuela às vezes odeia e despreza a filha: gostaria de ser sozinha, livre, poder reinventar a vida sem a obrigação da criança desamparada que precisa dela. Por outro lado, quando Tati cai doente, Manuela fica atônita.

De novo temos em um filme brasileiro a síntese de Copacabana como símbolo do Brasil. 

Texto retirado do Blog Estranho Encontro de Andrea Ormond.

ELENCO:

Dina Sfat, Hugo Carvana, Zezé Macedo

COMENTÁRIO:

Os comentários a respeito do filme foram muito favoráveis, classificando-o como uma obra prima, um trabalho belíssimo e cheio de sensibilidade.

Eu o classifico no máximo como um filme curioso, por ser o primeiro filme de Bruno Barreto que na época tinha 17 anos.

A história apesar de simples, é contada de modo confuso, e algumas coisas não são bem explicadas na trama, deixando alguns buracos no roteiro.

Nem vou comentar sobre qualidade técnica principalmente do áudio, por se tratar de um filme da década de setenta o áudio foi remasterizado e a impressão que dá é que todos os diálogos das crianças (que são muitas) são dublados com uma voz irritante parecendo desenho animado. E os diálogos delas não parecem ser diálogos de criança de seis anos. Muito estranho, soa muito irreal.

Sinceramente não gostei, indico para você com mais de 40 anos que mora no Rio de Janeiro e quer lembrar um pouco os anos 70. 

TRAILER:

Não consegui encontrar o trailer deste filme, encontrei apenas a abertura do filme, vale a pena dar uma espiada.



domingo, 27 de novembro de 2011

Acerto de Contas - 2009 (Wrong Turn at Tahoe)




Sinopse:


As pessoas vivem por todo tipo de razão: amor, honra, poder e medo de morrer. A vida se torna a batalha definitiva quando se vive para a vingança. Joshua, um durão cobrador de um chefão da máfia, vive num mundo cheio de violência brutal e belas mulheres. Mas quando se vê em meio à uma disputa de poder com o mais poderoso traficante, Joshua sabe que o menor movimento em falso pode destruir tudo. Classificação 16 anos. 

Cuba Gooding Jr. no papel do "cão de guarda" Joshua.

Elenco:

Cuba Gooding Jr, Miguel Ferrer, Harvey Keitel

Cometários:

Filme de ação muito bom. Um roteiro coerente, nada excepcional mas bem amarrado. As críticas do público foram bem favoráveis. 

Muita ação!
Destaque para a atuação de Miguel Ferrer no papel de Vincent, chefe de Joshua (Cuba G. Jr.). Faz o típico chefão gangster, frio, cruel e imperdoável. Por ai dá para se imaginar que cenas violentas fazem parte do filme.

Miguel Ferrer,  frio, cruel e implacável.
Como disse, o filme é de muita ação, diálogos nada profundos mesmo porque isso não cabe no filme, mas o ritmo é muito bom, faz os 90 min de duração passarem voando. 

Para quem tem Telecine no canal fechado, é um dos filmes do mês. Indicado para quem gosta do gênero.

Trailer




sábado, 26 de novembro de 2011

Como você Sabe - 2010 (How do you Know)



Sinopse:

Lisa Jorgenson (Reese Witherspoon) é uma mulher dedicada ao esporte, desde sua infância. Quando é cortada da equipe, ela fica sem rumo e perdida sobre como construir uma vida sem aquilo que sempre a motivou. Lisa, então, acaba se envolvendo com Matty (Own Wilson), um jogador de beisebol mulherengo e narcisista. Paralelamente a esse novo romance, Lisa conhece George (Paul Rudd), um homem de negócios que está sendo acusado de um crime financeiro. Num primeiro encontro entre Lisa e George em que cada um conta os piores dias de suas vidas, eles encontram muita coisa em comum e um futuro que pode não ser tão pessimista quanto eles imaginam.

Elenco:

Reese Whiterspoon, Paul Rudd, Owen Wilson, Jack Nicholson

Comentário:

Comédia romântica por mais original que queira ser, nunca sai daquilo, a mocinha sempre fica com o mocinho, se isso não acontecer, dai muda o gênero para drama...

Porém este filme na minha opinião, não achei nem comédia e nem romântica, é um drama leve, apesar da Lisa (Reese Witherspoon) ser a protagonista, o filme fica focado nos problemas de George (Paul Rudd) o que acaba ficando cansativo, a toda hora o assunto é a crise na empresa.



O filme tem ótimos atores, porém os personagens são muito fracos, acho que faltou um pouco de pulso do diretor.

Own Wilson que faz o papel de Matty, lembra muito o Roy O´Bannon do filme Bater ou Correr, para falar a verdade todos os filmes de comédia que ele faz parece que são sempre os mesmos personagens, com aquele "biquinho" que costuma fazer.



Na minha opinião é um filme fraco com ótimos atores, uma pena, não indico. 

Trailer:




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lágrimas de Felicidade - 2009 (Tears Happy)



Sinopse:


As irmãs Jayne (Parker Posey) e Laura (Demi Moore) voltam para a casa de seus pais para ajudar seu velho pai. Sua volta à casa força as irmãs a confrontar-se com sua infância e a vida familiar nada perfeita. Laura está convencida de que seu pai necessita sua atenção e cuidados permanentes, mas Jayne não pensa que as coisas vão tão mal. O talento de Jayne para evitar a realidade aumenta o desejo de Laura fazer com que sua irmã encare os fatos. Seu pai, Joe, não está nada impressionado com as brigas das filhas e se contenta em seguir tocando seu violão. Este feliz viúvo tem, inclusive, uma amante: a sem vergonha e descarada Shelly (Ellen Barkin).


Elenco:  Parker Posey, Demi Moore, Peter Patrikios, T. Ryder Smith, Christian Camargo.


Comentários:


Quando li alguns comentários sobre este filme, tive que concordar, é um filme realmente lento. Mas tive que discordar quando disseram que ele era chato.
Nos primeiros minutos, você fica um pouco perdido até começar a conhecer os personagens e o que está realmente acontecendo. Mas melhora quando Jayne chega na casa de sua irmã Laura e do pai.
O filme na verdade se formos ver pela história, não tem nada demais, quantas famílias nos dias de hoje não sofre com alguém dentro de casa com problemas mentais ou degenerativos?
Porém a grande sacada da trama ao meu ver são os personagens ou melhor a interpretação desse personagens, Demi Moore, Parker Posey, Peter Patrikios e Ellen Barkin, estão muito bem em seus papéis. Com certeza são personagens cativantes e carismáticos, principalmente o velho Joe, e para temperar ainda mais a história, há a lenda de tesouro  enterrado no quintal da casa da família.
Um drama muito bom, um filme  politicamente incorreto, mas que consegue passar algumas mensagens interessantes, como a importância de uma família unida, mesmo sabendo que ninguém é perfeito e a necessidade do perdão.
Recomendo para que seja assistido com um olhar um pouco mais crítico e não apenas como um entretenimento.


Trailer:





domingo, 20 de novembro de 2011

Capitão América, O Primeiro Vingador - 2011



Sinopse:

2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.


Elenco:

Chris Evans, Hugo Weaving, Tommy Lee Jones, Dominic Cooper

Comentário:

Sou extremamente suspeito de falar sobre este filme, sou um apreciador de HQ desde os meus oito anos de idade, principalmente os universos Marvel e DC Comics, sem falar também da Vertigo, (criadora do Constantine).

O filme é um dos melhores que assisti em relação a adaptação dos quadrinhos para as telas, achei muito bem amarrada  o enredo, a ideia de usar o Capitão apenas como propaganda a favor dos Estados Unidos pelo governo e ver a angústia dele em querer participar da guerra no começo do filme, foi muito bem bolada. 

 A história se passar durante a segunda guerra mundial, também foi muito boa, dando mais realismo ao personagem e o seu "habitat". 



Alguns torcem o nariz por causa do super patriotismo do Capitão América, mas temos que lembrar que isso faz parte da característica do personagem, já li várias lutas em que o Capitão combate até mesmos heróis por amor ao Estados Unidos. 

Vale destacar a cenografia e figurino que estão impecáveis neste filme e os efeitos especiais na medida.

Se você assistiu Batman, Homem-Aranha, X-Men, Homem de Ferro, com certeza vai gostar de Capitão América.

Trailer:


Cilada.com - 2011 (Nacional)



Sempre fiquei com um pé atrás com seriados que viram filmes ou o contrário, aquele tipo de chamada que diz: "O filme que deu origem a série". Quase sempre a continuação é uma porcaria seja ela um filme que virou seriado ou um seriado que virou um filme.

Cilada.com, não foi diferente, apesar do Bruno Mazzeo estar ótimo como ator, achei a trama muito fraca, e o filme perdeu o que há de mais legal no seriado Cilada, as partes que Bruno conversa com o público, ou seja a parte hilária que é a narrativa, não colocaram no filme . Então as piadas ficaram na minha opinião "engraçadinhas".


Deixou de ser uma série de comédia para se transformar em uma comédia romântica, fugindo da característica do seriado. 

Na minha opinião uma comédia fraca, com piadas obvias e cenas mais obvias ainda, parece que fizeram o filme por obrigação, tipo: coloca qualquer coisa ai só para chamar a atenção do publico, um verdadeiro caça-niqueis cinematográfico. 

Vale a pena destacar a participação de Serjão Loroza, no papel de Maconha, o videomaker, ele conseguiu arrancar algumas risadas.

O filme aborda o perigo de se colocar certas intimidades na internet, isso acontece quando um vídeo de uma transa mau-sucedida é posta por vingança pela ex-namorada de Bruno, que passa o filme todo tentando reconquista-la. 


Não aconselho a assistir, na minha opinião, um filme bem fraco.

Trailer:



sábado, 19 de novembro de 2011

Romance -2008 (Nacional)




A grande preocupação do cinema nacional ao meu ver e o que percebo quando leio algumas críticas é não se parecer como uma novela de uma hora e meia, principalmente uma novela global, ainda mais quando o diretor é de televisão. Foi assim com Olga, Cidade dos Homens e outros. Me parece que a primeira coisa que o crítico vai ver em uma produção brasileira é se o longa se parece com uma novela das oito. Talvez seja por causa dos atores que se tornaram conhecidos graças a TV, já que fazer cinema no Brasil, apesar desses últimos anos ter melhorado muito, ainda não está no mesmo nível do que as grandes produções fora do país.

Romance, de Guel Arraes (Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro) parece que consegue agradar de certa forma a crítica, quanto a mim, achei maravilhoso. A cada filme que assisto com a presença de Vagner Moura, me encanto mais com o trabalho desse grande ator entre tantos outros que tenho visto dentro do cinema nacional.

Como o próprio título diz, é um filme de amor, muito criativo, pois gira em torno da estória de Tristão e Isolda, que inspirou Romeu e Julieta de Shakespeare. Pedro (Vagner Moura) é um ator/diretor da peça Tristão e Isolda e procura uma atriz para fazer Isolda, conhece Ana (Leticia Sabatella), os dois como se é de esperar se apaixonam e vivem uma estória de amor tanto na ficção quanto na realidade, e a partir dai, em meio belos diálogos e cenas apaixonadas e apaixonantes, eles filosofam sobre o amor e a paixão. Tudo vai bem até que Ana recebe um convite para fazer novela, então os problemas começam a aparecer e muitas coisas acontecem até o fim do filme, que também foi muito bem bolado.


Ótimas atuações, além de Vagner Moura e Leticia Sabatela, vale a pena destacar Andréa Beltrão, José Wilker e Marco Nanini no papel de um ator "estrelinha" muito hilário. Gostei muito da edição e montagem do filme, principalmente no começo, trilha sonora de Caetano Veloso, com destaque para a música Nosso Estranho Amor. Mais uma vez  Guel Arraes usa o cenário nordestino para sua fotografia, uma espécie de assinatura do diretor, o que deixou o filme mais interessante e bonito.


Indico com certeza, para todos os casais apaixonados e apreciadores de bons filmes de romance.  

Por falar em romance, vou ficando por aqui, porque hoje é sábado e sábado é dia de casamento, vou me embora registrar mais uma estória de amor, baseado em fatos reais.

Até a próxima.

Trailer


Bezerra de Menezes, o Diário de um Espírito - 2008 (Nacional)





Como já  dizia o dito popular: Política, futebol e religião não se discute.

"Bezerra de Menezes, O Diário de um Espirito", um filme Espírita contando a estória do médico que ficou famoso por defender o espiritismo e pelo seu enorme autruísmo ao ponto de ser nomeado o médico dos pobres.

Não estou aqui para discutir a doutrina Espírita ou o Espiritismo, e sim para falar do filme. Sinceramente a estória e a vida de Bezerra é muito bonita e interessante, mas acho que o diretor não soube extrair o melhor do roteiro e dos atores.

O filme é narrado de uma forma que parece estar se arrastando, isso o torna bastante cansativo, principalmente a interpretação de Carlos Vereza, a entonação de voz dele é um convite para dormir. Os demais atores também fazem uma interpretação lamentável, muito superficial, principalmente o diálogo. A fotografia também não é aquelas coisas e deixa a desejar. A trilha sonora as vezes se torna irritante.


Você deve estar se perguntando, o que há de bom no filme? A parte  boa do filme são os momentos em que Bezerra de Menezes fala sobre o exercício da medicina e não o seu comércio (que é o que se vê por aqui nos dias de hoje, uma boa parte dos jovens se formando em medicina por dinheiro e não para ajudar o próximo) e o discursso que antecede o final do filme quando ele questiona  como o  materialismo pode preencher o vazio existencial de uma pessoa. São os momentos mais fortes e marcantes do filme.


No geral, lamento dizer mas na minha humilde opinião como público, (não li a crítica do filme), achei um filme fraco tecnicamente.

Indico apenas se você está curioso para saber um pouco mais da vida desse homem, que hoje é um Guia Espiritual dentro do Espiritismo, ou se você é um praticante desta doutrina e quer saber um pouco mais sobre este assunto.

Trailer:


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cafundó - 2005 (Nacional)




Se ontem assisti um filme que mostrava a cultura nordestina, o filme de hoje é da região sudeste mais precisamente na cidade de Sorocaba, e é impressionante tamanha riqueza cultural do Brasil! 

Cafundó, conta a história de João Camargo, interpretado pelo fantástico Lázaro Ramos. João Camargo foi o fundador da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim da Água Vermelha, uma "religião" que mistura Catolicismo, Umbanda e Espiritismo.

Lázaro ramos no papel do Pai João Camargo
Dirigido por Paulo Betti, que também faz uma pontinha no filme, o filme mostra o sincretismo religioso e a miscigenação cultural do povo brasileiro. Conta a trajetória desse ex-escravo, no final do seculo XIX, as dificuldades que ele teve para arranjar emprego, não só ele como os negros na época, que com o abolição da escravatura passaram a ter uma vida pior do que quando eram escravos. 

O sincretismo religioso é um dos pontos mostrados no filme.
O filme mostra a sociedade da época, a economia e a politica, focando alguns momentos do nosso passado histórico como as Revoltas enfrentadas pelo Marechal Floriano Peixoto e a febre-amarela no começo do seculo XX. Vale destacar a fotografia e as belas locações onde as cenas foram gravadas, paisagens lindíssimas, contribuindo com a beleza e a pureza da trama.

João Camargo passa por muitos sofrimentos, humilhações e descasos, mas de uma forma ou outra, percebe-se que ele sempre está ligado com o místico e o mundo espiritual. E após uma visão, ele se torna um líder espiritual, aclamado por muitos de milagreiro, para o desespero da Igreja Católica que passa a persegui-lo.

Um filme ganhador de vários prêmios, alguns internacionais, onde se aprende sobre História do Brasil, religião africana e o desejo de um homem simples porém sábio, em fazer o bem para as pessoas carentes. 

O verdadeiro, Pai João Camargo

Este é mais um filme que indico, sei que alguns vão torcer o nariz, mas é um filme para ser assistido sem preconceitos, afinal a arte está acima de tudo isso.

Trailer:



terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Homem que Desafiou o Diabo - 2007 (Nacional)




Continuando a minha saga pelos filmes nacionais este é o terceiro que assisto em seguida. Mudei apenas o gênero, do drama para a comédia e para minha sorte mais uma bela obra nacional. Apesar da crítica não ter achado.

O Homem que Desafiou o Diabo foi exibido em 2007. É uma obra baseada no livro de Nei Leandro de Castro,  "As Pelejas de Ojuara" dirigido por Moacyr Góes diretor de "Dom","Bonitinha mas Ordinária" e muitos outros, também dirigiu duas novelas "Laços de Família" e "Suave Veneno".

O filme é uma comédia que conta a estória de Araújo (Marcos Palmeira), um caixeiro viajante, mulherengo que ao chegar em uma pequena cidade do sertão se "enrosca" com a filha do Turco da vendinha, uma quarentona fogosa e ninfomaníaca. O pai descobrindo a desonra da filha Dualiba obriga Araújo a se casar com ela.  A vida dele vira um inferno. Maltratado pelo sogro e quase que obrigado a satisfazer as vontades sexuais da esposa que parece nunca ter fim, Araújo, se cansa de tudo, principalmente quando vira chacotas dos amigos da cidade. Em um acesso de ira, ele larga tudo e dá uma virada na sua vida e até no seu nome, passa a se chamar Ojuara (Araújo ao contrário).

Araujo , se metendo em confusões.
A partir daí, ele passa a ir em busca de sua "Canaã", sua terra prometida conhecida como São Saruê, um paraíso no meio do sertão, passando por muitas aventuras, algumas místicas, e muita confusão.

O diabo que Ojuara enfrenta.
É um filme muito divertido, com uma bela fotografia do sertão nordestino e com um ritmo muito gostoso, você sempre fica querendo saber qual é a próxima confusão que Ojuara vai se meter e como ele vai resolver o problema. Tive um pouco de dificuldade para entender o diálogo no começo do filme devido as expressões utilizadas serem regionais, mas logo se pega o jeito. 

Flávia Alessandra, a devoradora de homens.
Uma comédia nacional que eu recomendo, um bom entretenimento, porém aconselho a não assistir com crianças já que há algumas cenas de nudez e sexo. O elenco é muito bom, Marcos Palmeiras está muito bem a vontade no papel do herói sertanejo. Vale a pena destacar a participação da belíssima Flávia Alessandra no papel de uma "devoradora de homens" (literalmente) e da paixão de Ojuara, Genifer  interpretada também pela bela Fernanda Paes Leme. Participação especial do Lúcio Mauro e Otto. Vale a pena assistir.

Fernada Paes Leme, Genifer a paixão de Ojuara

Trailer: