quinta-feira, 30 de junho de 2011

2001: Uma Odisseia no Espaço



Quando tinha uns 10 anos de idade, assisti na televisão o filme 2001: Uma Odisseia no Espaço do produtor e diretor Stanley Kubrick. Não entendi nada. Pra falar a verdade eu dormi no meio do filme e acabei sendo levado pelo meu pai até minha cama
Hoje, 27 anos depois, assisti novamente o filme. Continuei a não entender nada

O filme é tratado como uma obra de arte cinematográfica, por mudar o conceito dos filmes de ficção científica que na época eram  tratados com monstros alienígenas e garotas em perigo, estilo Flash Gordon.

Apesar do filme tratar de vida extraterrestre, ele mostra também  um pouco sobre inteligência artificial através do super computador HAL 9000, ou simplesmente HAL, que durante a estória se mostra ter "sentimentos".

Os efeitos especiais são considerados fantásticos para época (1968), tanto que chegou a ganhar um Oscar neste quesito. Mas hoje em dia, qualquer programa de edição amador faz efeitos mais interessantes.

Enfim, para um cinéfilo como eu, valeu a pena assistir este clássico! Mesmo que não tenha entendido muita coisa...

Estou deixando aqui algumas informações sobre o filme, ficha técnica e alguns comentários e um vídeo do trailer, se quiser baixar este filme ele se encontra no site  www.r7filmes.com


FICHA TÉCNICA:


Título Original: 2001: A Space Odyssey
Gênero:  Ficção Científica / Aventura
Tempo de Duração: 2 H 21 Minutos
Ano de Lançamento: 1968

Comentário Wikipédia:

"O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico, efeitos visuais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo."

Trailer:


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Rosa Branca - José Marti




Cultivo uma rosa branca,
em julho como em janeiro,
para o amigo verdadeiro
que me estende sua mão franca.


E para o mau que me arranca
o coração com que vivo,
cardo ou urtiga não cultivo:
cultivo uma rosa branca. 

EU ESCREVI UM POEMA TRISTE - Mario Quintana




Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cinco Minutos - José de Alencar

"Um dia irás errante pelas vastas solidões dos mares
ou pelos cimos elevados das montanhas, longe do mundo,
sob o olhar protetor de Deus,
à sombra dos cuidados de nossa mãe,
mas até isso viveremos tanto um com o outro,
encheremos de tanta afeição os nossos dias, as
nossas horas, os nossos instantes juntos, que,
por mais curto que seja o nosso tempo juntos,
teremos vivido por cada minuto séculos de
amor e de felicidade.
Eu espero; mas temo.
Espero-te como a flor desfalecida espera o raio de sol que
deve aquecê-la, a gota de orvalho que pode animá-la, o hálito
da brisa que vem bafejá-la.
Porque para mim o único céu que hoje me sorri, são teus olhos;
o calor que pode me fazer viver, é o do teu seio.
Tens mais dúvidas do meu amor?

TUAS MÃOS


Tuas mãos

Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?

Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.

A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.

Pablo Neruda