sábado, 26 de janeiro de 2008

Natal

Natal. Silêncio nas ruas, todos parecem ter sumido como no romance Blecaute de Marcelo Rubens Paiva. Já são cinco horas da tarde e não se ouve nenhum grito de criança, nenhum carro na rua, uma vez ou outra passa um ônibus, vazio. Isso me faz lembrar a música do grande Raul Seixas, “O dia em que a Terra parou”. Ninguém faz nada, porque não se tem nada para se fazer. A chuva insiste em cair, fina e constante e a bela festa de Natal acabou e foi tão cinza quanto o dia chuvoso.
È apenas um dia em branco, um dia nulo, a maioria deve estar de ressaca, dormindo, ou senão sentados em frente à TV assistindo algum programa especial de natal.
Bem, de qualquer forma, mais um Natal passou e eu sobrevivi mais um dia que deve ser apagado da minha lembrança.

[Adilson Carlstrom Junior]

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