sábado, 26 de janeiro de 2008

D.

Que importa a distância se a tua presença é certa?
Que importa se as flores não desabrochem se o teu perfume imaginário é real?
Que importa se o temporal caia sobre a minha vida, se o Raio de Sol aponta toda manhã em meu peito?

Minha doce surpresa, meu presente de aniversário secreto.

O que importa o que os outros pensem se eu sei o que eu penso. Sei o que sinto.
Não existe distância para o que é puro.
Não existe tempo para o que é eterno.
Amor não se mede, não se calcula, não se classifica. Amo-te.

Que importa se a minha vida é um desastre se você invade a minha alma virtual e me marca com o aço incandescente do carinho e da compreensão? Que importa?

Quando o inverno do dia a dia castiga-me a alma, a primavera das tuas palavras derrete o gelo da minha solidão

Penso em você e sou transportado para outra dimensão, uma dimensão sem dor, sem tristeza, sem lágrima, onde sou o que sou, onde teu sorriso governa, e eu sou apenas mais um dos seus súditos aguardando ansiosamente pelo néctar cristalino da tua doçura.

Adoro teu jeito menina, moleca, o som inconfundível do teu sorriso, me chamando a atenção quando desanimo, me pedindo para olhar para dentro do meu surrado coração.

Olho. Vejo você.

Adoro tuas brincadeiras-azuis, tuas histórias-violeta, quando prega peças alaranjadas em mim. É quando me encontro com o Arco-Íris da Paz.

Teu olhar, explosão cósmica de luz, magia e realidade. Porção encarnada do Ágape de Deus.

Meu único desejo é de um dia, por um segundo, poder olhar em teus olhos, sorrir com teu sorriso e te abraçar. Abraçar sua alma, sentir teu coração junto ao meu.
[Adilson Carlstrom Junior]

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